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Dados da dissertação

Número
108  
Aluno
Laélia Maria Pinto
Orientador
Eduardo Martin Tarazona Santos
Linha de Pesquisa
Genética Evolutiva e de Populações Humanas
Título da defesa
ESTRUTURA GENÉTICA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA ESTIMADA A PARTIR DE MICROSSATÉLITES DE USO FORENSE
Número de páginas
157
Data da defesa
02/03/2010
Local
I3 Sala 236
Horário
14:30
Banca Examinadora
Prof. Dr. Eduardo M. Tarazona Santos - Orientador (UFMG)
Profa. Dra. Maria Bernadete Lovato (UFMG)
Profª. Drª. Renata Toscano Simões (Santa Casa de Belo Horizonte)
Resumo
A população brasileira é caracterizada por grande diversidade étnica e intensa miscigenação. O conhecimento da estrutura dessa população pode auxiliar bastante nas análises de genética forense. Estas análises utilizam comumente os marcadores microssatélites. A partir do banco de dados genéticos, provindo de resultados de teste de paternidade realizados com amostras de todo país, disponibilizado pelo Laboratório Biocod Biotecnologia, dois objetivos principais foram traçados: a caracterização de marcadores microssatélites e o estudo da estrutura genética da população brasileira a partir destes marcadores. Para as análises foram escolhidos 18 marcadores microssatélites distribuídos em dois painéis, MG2 e MG3, para genotipagem que incluem marcadores pertencentes no painel CODIS, sistema indexado de DNA padronizado pelo FBI e incluídos em sistemas comercias, D12S391, D13S317, D16S539, D2S1338, D3S1338, D5S818, D7S820 E TH01; e marcadores pouco estudados como: D10S1237, D16S753, D21S1437, D22S534, D22S689, D3S2387, D3S2406, D5S2503, D9S938 e SE33 . A população brasileira foi dividida em sub-populações de acordo com os estados brasileiros. Os parâmetros forenses calculados, poder de discriminação (PD), probabilidade de correspondência (PC), informação polimórfica contida no marcador (PIC), poder de exclusão (PE) e taxa de mutação, mostraram que os dois painéis apresentaram resultados significativos e muito próximos aos resultados apresentados em estudos, com marcadores comercializados, tanto com populações brasileiras quanto com outras populações mundiais e que os marcadores ainda pouco conhecidos se mostraram interessantes para utilização nas análises forenses já que apresentaram resultados compatíveis com os marcadores mais informativos do sistema do FBI. Os dois sistemas juntos apresentaram um PD=0,933, um PE=0,573, uma taxa de mutação média na ordem de 10-4 e um índice típico de paternidade que remonta a 99,9999% a probabilidade de paternidade. O SE33 foi o marcador mais informativo, resultado este que se confirma com os resultados de outros trabalhos com o mesmo marcador. Nas análises sobre a estrutura genética da população utilizamos o AMOVA, que é baseado nas estatísticas de F de Wright (1951), e os resultados mostraram que a variação é maior dentro das populações do que entre elas. Os valores de Fst apontam pela não existência de estruturação nessas populações. O Fis e os resultados para o teste de equilíbrio de Hardy-Weinberg demonstram um excesso de homozigotos que podem ser explicados pelo princípio de Wahlund. Para definir a existência de estruturação genética na população brasileira seria necessária a análise de mais marcadores microssatélites, porém tais 4 marcadores são extremamente aplicáveis a estudos forenses, e estudos deste tipo são extremamente úteis para o tipo de análise, que é totalmente dependente do conhecimento dos marcadores e das populações envolvidas.  
Palavras-chave
MICROSSATÉLITES DE USO FORENSE
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